terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Milagre Brasileiro



Tenho visto uma galera diferente tomando conta do Brasil, não sei bem dizer quem são eles/elas, ouso dizer que são bem “estranhos”.

Alguns caras têm cabelo grande, outros já têm pouco cabelo, moças e mulheres que usam maquiagem, outras que não usam, eles/elas são muito diferentes de tudo que eu já vi! Mas, acredite se quiser! A diferença que estou falando não é a que eles/elas apresentam por fora, essa se olhar bem todo mundo têm.

Essa nova galera que tem se levanto é diferente porque tem tomado espaços antes não ocupados, são jovens de diversas origens que resolveram produzir alguma coisa e mostrar para o restante da sociedade que estão ali que existem.

Alguns já despontam como futuros representantes de uma nação nova, preocupada com os direitos de todos, outros despontam como grandes representantes das artes, das ciências... De onde eles/elas vieram? Não sei como já disse antes. Ainda sei pouco sobre eles/elas. Sei apenas que chamam esse pessoal de jovens e dizem que eles são o futuro.

O que eu queria mesmo é que eles fossem considerados presente, que contagiassem todo o nosso povo com esse jeito “estranho” de ter algo que pode ser definido como esperança. O que eu quero é em breve ter certeza de que eu estava certo de que esse é nosso presente de que os “jovens” é que estão certos, de que a nova sociedade já começou e que não foi em vão quando fiz minhas as palavras do poeta e gritei aos quatro ventos “Eu acredito é na rapaziada”.

Tomara que se envelhecer signifique mudar nossos ideais continuemos para sempre assim jovens!

Lucas Francisco Neto

sábado, 28 de janeiro de 2012

Será que por aqui a primavera chegou mais tarde?



A nova onda de protesto que se espalha pelo Brasil, provocada é claro pela mobilização realizada pela nova mídia pode ou não ser reflexo daquilo que ficou conhecido como primavera árabe. Na verdade isso pouco me importa.

O cerne da discussão que eu quero levantar é sobre os efeitos da crise ética que o nosso país vive, a imprensa acusa o governo de corrupção, alguns setores ligados ao governo acusam a imprensa de manipular os fatos para atender a interesses escusos. Nem tanto nem tão pouco.

Não posso ser ingênuo ao ponto de afirmar categoricamente que não exista corrupção em setores que estão colocados no governo, “nossa maquina pública é gigantesca”. Não posso ser leviano (como muitos tem sido) em dizer “que a corrupção no Brasil surgiu no governo do Lula e vem se arrastando no governo da Dilma” isso também é mentira. Fato é que: ultimamente a imprensa de um modo geral tem dado um enfoque especial na discussão do tema. O que me amedronta é a baixa qualificação do debate.

Aqui mesmo em Guarapari, os protestos contra o aumento de salário dos vereadores (tenho participado) geram reações diversas. O movimento já afirmou ser auto-organizativo, mas algumas pessoas teimam em querer encontrar as lideranças, outras não participam dos espaços de discussão e querem deslegitimar quem participa.

Queria sinceramente saber expressão de que ou de quem é esse processo que está levando aquilo que chamamos de sociedade a este quadro extremo da doença moderna que é a apatia participativa, nós não estamos sabendo sequer participar. Chegamos ao cumulo de em alguns momentos não confiarmos nem em nós mesmo?

Como este blog é sobre mim, partindo do meu ponto de vista, posso falar do eu quero e do que eu acredito. Acredito no povo vencendo essa batalha, não contra o próprio povo, mas contra quem quer que desistamos contra quem quer ser sustentado por essa nossa falta de interesse e participação, que ver em processo legítimo acontecer uma revolução que balance as estruturas sociais como aí estão organizadas.

“Queria ver meu povo novamente nas praças, e se isso já houve que retorne a vida, a vida que se vive, deve ser a mesma que se sonha”

Lucas Francisco Neto

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Um pouco da minha historia...





Quando eu era apenas um projeto o país passou por grandes mudanças – Eleições Diretas e tudo mais – talvez eu tenha nascido ao som dessa mistura de euforia e liberdade.

Aos poucos como é comum, fui crescendo e conhecendo um mundo, ainda muito jovem despertei o interesse pela religiosidade, gostava de ir à missa, procissões e lembro que ainda com três anos de idade já assíduo, às celebrações e missas dominicais, gostava sempre de sentar ao lado do padre.

Na minha cidade existia um padre, hoje já transferido, muito carinhoso com as crianças e que adorava ser ajudado por um “exército” de coroinhas, com 4 ou 5 anos eu me tornei um deles desde então meu engajamento com a Igreja Católica Romana não acabou mais, as vezes forçando a barra por divergência de opinião com outras lideranças, as vezes colhendo apenas os espinhos das flores que quis plantar, mas sempre perseverante.

“Opinião” eis aí uma palavra que pode me resumir, desde muito cedo freqüentei o ambiente escolar e acadêmico (para que minha mãe pudesse estudar e trabalhar), desde cedo me destaquei por me interessar por assuntos que não eram da “competência” de uma criança.

Lembro com carinho de um fato:
“os salários do magistério municipal estavam atrasados há meses, na casa de alguns professores já começava a faltar o que comer, na minha também a situação não era das mais agradáveis, foi quando as professoras entram em greve e eu fui até a minha mãe que aquela altura também estava envolvida no movimento e me coloquei a disposição para ajudar, lembro bem ‘FUI A TODAS AS PASSEATAS!’ isso por volta de 1993 eu ainda não tinha sequer 4 anos de idade, as vezes penso que já nasci militante”


Como é comum acontecer cresci, estudei o ensino fundamental e médio em escolas públicas aqui da região(exceto o primeiro ano em que fui estudar em uma escola particular tradicional na qualidade de bolsista).

Quando terminei o ensino médio comecei a pensar em dedicar a minha vida em favor dos outros (não sem até hoje lã muito bem como seria isso), mas enquanto amadurecia e amadurecia a idéia, fiz o Enem e me matriculei em uma faculdade particular aqui da região no curso de Direito, cursei até o sexto período, quando convidado decidi fazer uma experiência com a Ordem dos Salesianos de Dom Bosco.

Fiz minha experiência e cheguei a inúmeros resultados que não são o tema desta postagem, quando voltei para casa e reencontrei a minha vida, destranquei a matricula na faculdade e fui em frente procurando viver aquela vida na qual acredito.

Recentemente me filiei ao Partido dos Trabalhadores, e estou tentando junto com um grupo de pessoas que compartilham de ideais próximos dos meus construir um Brasil melhor, um Espírito Santo mais forte e uma Guarapari mais desenvolvida.

Cheguei a colocar o meu nome a disposição do partido para concorrer ao cargo de prefeito de Guarapari, mas isso já é outra história...

Agora estou cursando o nono período da graduação em direito, quando penso que já me formo no final deste ano, fico me perguntando como passou tão rápido.

Ainda não sei como estará essa história na semana que vem, mas até aqui o “Senhor tem nos ajudado”, e prometo que conto para vocês.