quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CADA DIA MAIS SOLITÁRIOS



"Eu tava triste Tristinho! Mais sem graça Que a top-model magrela Na passarela Eu tava só Sozinho! Mais solitário Que um paulistano Que um canastrão Na hora que cai o pano Tava mais bôbo Que banda de rock Que um palhaço Do circo Vostok..."






Tem sido um período muito interessante, as aulas voltando, as atividades aumentando e eu vou me dando conta de que temos muitas coisas para resolver. Mas, a dinâmica da vida moderna parece que apressa muito as coisas, eu não quero fazer uma analise sociológica dos paradigmas da modernidade, até mesmo porque essa não a minha melhor habilidade.

Gostaria de dividir com vocês que lêem este blog que tenho a impressão que a cada dia o tempo passa mais rápido, não sei se é a velocidade da informação, mas, às vezes chego a pensar que o dia poderia ter vinte e quatro horas.

Um dia mais longo, talvez nos ajudassem a reparar melhor alguns detalhes que estamos perdendo de vista. Penso que estamos perdendo a sensibilidade para perceber sinais, para vivenciar sentimentos, quando o fazemos é de maneira intimista individualista. Tenho observado até no meio religioso uma oração muito pessoal e pouco coletiva, um culto praticamente individual.

A humanidade é uma coisa coletiva, deveríamos ousar pensar um mundo de todos, precisamos avançar na maneira de pensar. Nossa sociedade tem a cada dia mais problemas: saúde, moradia, mobilidade, educação; estão aí exemplos de coisas que não podem ser encaradas como um problema individual.

A construção coletiva é a resposta para muitos dos nossos questionamentos, mais construir algo coletivamente para mim significa: “construir com o outro e para todos”, se formos pensar tudo de forma individual, vamos cair na mesma pratica atual, que tem sido a causa da morte de nossa sociedade, uma morte lenta e dolorosa.

Afinal precisamos saber distinguir se estamos solitários ou se estamos sendo individualistas.

Lucas Francisco Neto

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